26 novembro, 2014

Soneto do Amigo...

                                                                    Soneto do amigo

   Enfim, depois de tanto erro passado
   Tantas retaliações, tanto perigo
   Eis que ressurge noutro o velho amigo
   Nunca perdido, sempre reencontrado.

   É bom sentá-lo novamente ao lado
   Com olhos que contêm o olhar antigo
   Sempre comigo um pouco atribulado
   E como sempre singular comigo.

   Um bicho igual a mim, simples e humano
   Sabendo se mover e comover
   E a disfarçar com o meu próprio engano.

   O amigo: um ser que a vida não explica
   Que só se vai ao ver outro nascer
   E o espelho de minha alma multiplica...

                                              Vinicius de Moraes

20 novembro, 2014

Golfinhos...

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentro de água salgada e água doce. A espécie mais comum é a Delphinus delphis.
São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 20 a 35 anos e dão à luz um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.
Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biossonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar

Predadores[editar | editar código-fonte]

Os predadores dos golfinhos são os tubarões e principalmente o homem. Os pescadores de atuns, costumam procurar por golfinhos, que também os caçam, ocasião em que ocorre uma protocooperação. O golfinho encontra o cardume e os pescadores jogam as redes aprisionando os peixes e deixam os golfinhos se alimentarem para depois puxarem as redes. Desse modo, ambas as espécies se beneficiam do alimento. Porém, muitas vezes, os golfinhos acabam se enroscando nas redes, podendo morrer.
O comprimento das redes, além do necessário, assim como a poluição, também aumentam a predação.[1]

Pesca de golfinhos[editar | editar código-fonte]

Em muitos locais do mundo os golfinhos são pescados, sendo o Japão um dos principais países onde esta prática se mantém, embora os animais "pescados" neste país seja muitas vezes vendidos para outros países, principalmente China e Estados Unidos.
O principal motivo desta pesca é para alimentação, como um substituído para a carne de baleia, quando estas começaram a se tornar raras. Porém muitos golfinhos e orcas também são capturados para se tornarem "atrações" em parques aquáticos, sendo que muitos pescas são organizadas para este fim. Porém, mesmo nestas pescas que procuram capturar animais vivos, muitos golfinhos acabam mortos ou feridos, devido as técnicas usadas na captura, além disso, os animais que não servem para se tornarem "atrações" nos parques, acabam sacrificados para serem vendidos como carne de baleia. E mesmo os que "sobrevivem" a pesca, não estão garantidos, pois muitos não se adaptam à vida em cativeiro e acabam adoecendo ou mesmo morrendo, além de que a maioria dos parques marinhos não tem condições de suprir todas as necessidades destes animais.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos também demonstrou que a longevidade destes animais decai muito em cativeiro. Para piorar a situação, a reprodução deles em cativeiro é quase impossível, o que torna a pesca de golfinhos "indispensável".
Entre 700 e 1,3 mil toninhas morrem anualmente em redes de pesca no estado brasileiro do Rio Grande do Sul e no Uruguai, segundo dados do Instituto de Oceanografia da FURG. Ameaçadas de extinção, elas estão classificadas como vulneráveis na lista vermelha da (IUCN).[1]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Os golfinhos são caçadores e alimentam-se principalmente de peixes e lulas, mas alguns preferem moluscos e camarões. Muitos deles caçam em grupo e procuram os grandes cardumes de peixes. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os golfinhos acompanham esses cardumes e por vezes parecem saber onde interceptá-los, provavelmente conseguem estas informações pela excreções químicas dos peixes, presentes na urina e nas fezes.

Ecolocalização[editar | editar código-fonte]



Ilustração animada da ecolocalização


Detalhes da anatomia – Legenda: Verde: Ossos do crânio, Azul: Espermacete ou Melão, Branco: Espiráculo
O golfinho possui o extraordinário sentido da ecolocalização, trata-se de um sistema acústico que lhe permite obter informações sobre outros animais e o ambiente, pois consegue produzir sons de alta frequência ou ultra-sônicos, na faixa de 150 kHz, sob a forma de cliques ou estalidos. Esses sons são gerados pelo ar inspirado e expirado através de um órgão existente no alto da cabeça, os sacos nasais ou aéreos. Os sons provavelmente são controlados, amplificados e enviados à frente através de uma ampola cheia de óleo situada na nuca ou testa, o Melão, que dirige as ondas sonoras em feixe à frente, para o ambiente aquático. Esse ambiente favorece muito esse sentido, pois o som se propaga na água cinco vezes mais rápido do que no ar. A frequência desses estalidos é mais alta que a dos sons usados para comunicações e é diferente para cada espécie.
Quando o som atinge um objeto ou presa, parte é refletida de volta na forma de eco e é captado por um grande órgão adiposo ou tecido especial no seu maxilar inferior ou mandíbula, sendo os sons transmitidos ao ouvido interno ou médio e daí para o cérebro. Grande parte do cérebro está envolvida no processamento e na interpretação dessas informações acústicas geradas pela ecolocalização.
Assim que o eco é recebido, o golfinho gera outro estalido. Quanto mais perto está do objeto que examina, mais rápido é o eco e com mais frequência os estalidos são emitidos. O lapso temporal entre os estalidos permite ao golfinho identificar a distância que o separa do objeto ou presa em movimento. Pela continuidade deste processo, o golfinho consegue segui-los, sendo capaz de o fazer num ambiente com ruídos, de assobiar e ecoar ao mesmo tempo e pode ecoar diferentes objetos simultaneamente.
A ecolocalização dos golfinhos, além de permitir saber a distancia do objeto e se o mesmo está em movimento ou não, permite saber a textura, a densidade e o tamanho do objeto ou presa. Esses fatores tornam a ecolocalização do golfinho muito superior a qualquer sonar eletrônico inventado pelo ser humano.A temperatura dele varia com a da água 28 a 30 °C.

Sono[editar | editar código-fonte]

Os golfinhos por serem mamíferos e apresentarem respiração pulmonar devem constantemente realizar a hematose a partir do oxigênio presente na atmosfera, tal fato obriga os golfinhos e muitos outros animais aquáticos dotados de respiração pulmonar a subirem constantemente à superfície. Uma das consequências desta condição é o sono baseado no princípio da alternação dos hemisférios cerebrais no qual somente um hemisfério cerebral torna-se inconsciente enquanto o outro hemisfério permanece consciente, capacitando a obtenção do oxigênio da superfície.

17 novembro, 2014

Dança de Salão...






 


Dança de salão refere-se a diversos tipos de danças executadas por um par de dançarinos . As danças de salão são socialmente, como forma de entretenimento, integração social e competitivamente como Desporto. Alguns dos tipos de dança de salão foram desenvolvidas no Brasil, como, por exemplo: o Samba de Gafieira, o Soltinho, entre outras.
A Dança de Salão tem origem nos antepassados das cortes reais do Rei Luís XIV, na França. É possível que eles se abracem todos lateralmente, pelo fato de que, na época, os soldados carregavam a espada no lado esquerdo, como é mostrado nas imagens de Il Ballarino, de Fabrittio Caroso. Também era evidente a postura clássica, ereta e com o torso fixo, como no balé, que tem a mesma origem.
A dança de casal foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas, onde deu origem às muitas variedades, à medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, a habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como a salsa, o bolero, a rumba etc.
Nos Estados Unidos, o swing surgiu de grupos negros dançando ao som de jazz no início dos anos vinte. As primeiras danças criadas foram o charleston e o lindy hop. Essas deram origem a vários outros tipos de danças estadunidenses, como o jitterbug, o balboa, o west coast swing e o east coast swing.
No Brasil, os ritmos mais praticados, são oito, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas. Sendo eles: bolero, soltinho, samba, forró, lambada, zouk, salsa e tango, sendo que ainda podemos encontrar diversas variações destes ritmos.
O soltinho pode ser considerado como uma versão brasileira semelhante ao swing chamada soltinho.
Internacionalmente, para fins de competição, o termo dança de salão se restringe a certas danças, de acordo com as categorias -- International Standard e International Latin -- definidas pelo Conselho Mundial de Dança (WDC, na sigla em inglês). As danças praticadas nesses estilos são: a valsa lenta (ou valsa inglesa), o tango internacional (diverso do tango argentino), a valsa (também chamada de valsa vienense), o foxtrote e o quickstep (International Standard); o samba (diferente das modalidades de samba brasileiro), o chachachá, a rumba, o paso-doble e o jive (International Latin).







           Imagens retiradas do google imagens
           Texto retirado da wikipédia

15 novembro, 2014

A moda Pin Up...



Nas décadas de 1940 e 1950 as pin up's eram "cartazes de paredes", já que os soldados americanos costumavam pendurar fotos de mulheres bonitas pelas paredes dos alojamentos, para incentivar as tropas.
Com o tempo, as pin up's começaram a ser retratadas por mulheres voluptuosas,  clássicas e muuuuito femininas, marcadas geralmente por cabelos no estilo vintage, batons vermelhos e rostos delicados.
Dois exemplos são as cantoras Katy Perry e Gwen Stephany...





Imagens retiradas do google imagens