24 fevereiro, 2015

10 fevereiro, 2015

A Seleção...

Olá Leitores do Sobre Livros! Hoje venho dividir com vocês a minha leitura do mês de abril do clube do livroClube das Chocólatras Belo Horizonte (Quem for de BH e quiser informações para participar, é só comentar ou me encontrar nas redes sociais, ok?). E já aproveito para agradecer minha amiga e parceira na graduação de História, Aline, por ter me presenteado com esse exemplar. Eu sabia que ia me apaixonar por essa história, e talvez tenha sido por isso que mesmo tendo a trilogia completa demorei tanto para começar. Agora só quero saber mais sobre a América, Maxon, Aspen e a guerra contra os rebeldes. Mas vamos por partes, no ritmo de Jack Estripador.
A série A Seleção foi escrita por Kiera Cass que já deu o ar de sua graça em terras brasileiras e voltará em agosto para a Bienal do Livro de São Paulo. Nascida em 1981, a americana formou-se em História e publicou seu primeiro livro, The Siren, em 2009 em uma edição independente.
A Seleção - Kiera Cass A Seleção é o primeiro livro – a trilogia completa já foi publicada no Brasil – e nos remete a um conto de fadas! Não, não é nenhum remake. Trata-se de um conto de fadas distópico – O.O – deixe-me explicar…
No futuro, os países como os conhecemos não existirão mais e nossa personagem principal vive no Reino de Illéia. Ela é América Singer, uma garota ruiva de 16 anos e que pertence a casta de número 5. Em Illéia, a população é dividida em castas e cada uma é responsável por oferecer a sociedade um tipo diferente de serviço. De 1 a 8, quão maior o número, mais pobre você é.
América pertence a casta dos artistas, e ela é uma musicista incrível. Desde que seus dois irmãos mais velhos saíram de casa ela assumiu sua responsabilidade em ajudar aos pais a conseguir dinheiro para manter a família – ela tem mais dois irmãos caçulas.
A família Singer passa por muitas dificuldades financeiras, mas todos se ajudam mutuamente, então conseguem superar as intempéries da vida. E América tem um segredo – contra as advertências de sua mãe, ela mantém um romance com Aspen, um garoto da casta 6, isto é, a grosso modo, mais pobre que ela.
Todo o romance é complicado, mas América é tão apaixonada que acredita fielmente que juntos eles poderão superar qualquer coisa, mas não é isso que Aspen deseja. Logo no início da narrativa nossos corações são implodidos com o orgulho de Aspen, que termina o relacionamento com América ao perceber que nunca poderá dar uma vida boa para a amada.
E como se tudo isso não bastasse, Illéia vai viver nos próximos dias A Seleção. Na monarquia de Illéia, as princesas são destinadas a casar com autoridades dos países aliados. Os príncipes são destinados a se casarem com plebeias. Assim os laços com a sociedade e com os aliados são reafirmados.
O príncipe Maxon acaba de atingir a maioridade, então deverá se casar e todas as garotas em idade apropriada são convidadas a se inscrever na Seleção. Trinta e cinco garotas de todo o país serão selecionadas para viverem no palácio por um tempo, enquanto o príncipe escolhe aquela que será sua princesa. E tudo isso televisionado.
Motivada pela necessidade do dinheiro envolvido e do clamor de Aspen em encontrar uma vida melhor, América se inscreve sem qualquer perspectiva de ser selecionada. Mas adivinhem o que acontece?
E nesse momento, caros leitores, que somos arremessados em um universo totalmente novo aos olhos da nossa protagonista. Narrado em primeiro pessoa, vamos vivendo junto com América todos os desafios impostos.
Com o coração ainda dilacerado com o término do seu romance com Aspen e sem qualquer desejo em ser a escolhida do príncipe Maxon, vamos sendo introduzidos em mais que uma vida de luxo: Illéia está mergulhada em um cenário sombrio, em que a família real – e agora as selecionadas – precisam conviver. Quem se casar com o príncipe não vai receber apenas uma coroa, terá também que ajudar na administração desse país recente e incerto.
A edição da Editora Seguinte está sublime! Capa lindíssima e diagramação confortável. Não vi qualquer problema com revisão e as folhas amareladas são um consolo. A narrativa é fluída e seus capítulos tem um tamanho moderado, fazendo com que a leitura seja dinâmica.
Indico a leitura do livro para aqueles que adoram romances, mas com um pano de fundo interessante. Mais que um reality show que envolve candidatas a princesa e um príncipe de tirar o fôlego, A Seleção nos apresenta uma história permeada de jogos políticos e que espero que seja mais explorado no segundo volume.
 
 
Retirado de:
 

07 fevereiro, 2015

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